O desenvolvimento de coleções do vestuário na contemporaneidade tem sido realizado por caminhos diversos e difusos em relação a algumas das metodologias projetuais disponíveis na literatura. Não nos cabe aqui julgar os estudos anteriores e sim olhar para frente, nos propondo a investigar, perceber e discutir o como as coleções do vestuário tem sido realizadas na contemporaneidade, destacando casos de sucesso que quebram paradigmas anteriores. Uma inquietação já percebida é que atualmente se percebem pelo menos 3 tipos de coleções do vestuário: são as coleções com unidade estética e harmonia visual entre produtos; coleções sem unidade estética e harmonia visual entre os produtos, sendo os mesmos reunidos por temporada, por autor, entre outros; e, há ainda os grupos que são pequenas coleções com harmonia estética entre si, mas que fazem parte de uma coleção maior e no grupo maior não apresentam qualquer harmonia entre si. Esse e outros são debates necessários no tocante a coleções do vestuário, ainda pouquíssimo explorados e que envolvem questões contemporâneas, estratégias e outras áreas transversais ao design de moda. O que está impulsionando tais mudanças? O que tem feito grandes marcas quebrarem a unidade visual de coleções optando por coleções com peças aparentemente avulsas em suas produções? Como estão sendo discutidas e propostos novos métodos para fazer coleções de forma híbrida? Que experiências relevantes têm sido desenvolvidas na prática em desenvolvimento de coleções que podem contribuir com novas discussões teóricas? Diante do exposto, visando contribuir com discussões e aprimoramento teórico e prático das coleções do vestuário, convidamos pesquisadoras e pesquisadores a submeterem propostas de capítulos que abordem a temática exposta numa perspectiva contemporânea.
Prazo para submissão de artigos: 05 de Agosto de 2021.