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Arqueologia e história da cultura material na África e na diáspora africana

A partir de R$47,00

Essa obra coletiva coloca os africanos e seus descendentes no centro de suas próprias histórias e resgata a agência de indivíduos e grupos, por meio da cultura material. De fácil leitura, este livro vai atrair historiadores, arqueólogos, antropólogos e o público geral interessado em artes, museologia, cultura material e história da circulação dos objetos no mundo atlântico.

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ISBN c63f328e2784 Categorias , Tag

informações adicionais

Autor(es) Relacionado(s):

Vanicléia Silva Santos, Augustin Holl, Luís Cláudio Pereira Symanski

Organizador(es):

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2019

PÁGINAS

460

TAMANHO

16x23cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-85-68419-94-6

DOI

10.31012/arqueologiaehistoriadacultura

Descrição

Este livro é resultado de um intenso debate, promovido pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade federal de Minas Gerais, sobre a significância da materialidade para o entendimento da trajetória histórica e cultural das populações africanas e afro-diaspóricas. Trata-se de esforço pioneiro realizado no Brasil de unir arqueólogos e historiadores da África, do Brasil e do Caribe que têm se dedicado à produção de conhecimento histórico e cultural sobre a África e a diáspora africana com base na cultura material e no papel ativo por ela exercido na construção da
memória e das identidades.  Nesse sentido, a cultura material abordada nas contribuições deste livro engloba aquela recuperada em escavações arqueológicas em contextos como cemitérios, senzalas, quilombos e portos – em países como Gana, Estados Unidos, Suriname e Brasil –, exposta em museus e guardada em acervos pessoais em Angola,  descrita em documentos do Brasil colonial, e expressa em ruínas, monumentos e paisagens dos dois lados do Atlântico que foram conectados pela experiência africana. Este foco na materialidade permite aos autores resgatar a capacidade de agência dos africanos e de seus descendentes, e, assim, colocá-los no centro de suas próprias histórias, contribuindo, desta forma, para a construção de uma história Atlântica multivocal e descolonizada.