PortugueseEnglishSpanishFrench

Caminhos brancos, trajetória negra

A partir de R$29,00

Caminhos Brancos, Trajetória Negra é fruto de uma série de trabalhos de pesquisa apresentados em seminário, congressos e eventos relacionados com a temática histórica sobre o escravismo, relacionados com base na realidade social estabelecida entre colonos e negros escravizados, visando perceber a fronteira que foi constituída e ultrapassada entre ambos os agentes envolvidos no contexto social, e como viabilizou um relacionamento de exploração.

Limpar

informações adicionais

Autor(es) Relacionado(s):

Ubiratã Ferreira Freitas

Organizador(es):

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2019

PÁGINAS

144

TAMANHO

14x21 cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5016-273-3

DOI

10.31012/978-65-5016-273-3

Descrição

A História nos proporciona um relacionamento íntimo com as realidades do passado, essas tais realidades que em tempos difíceis se tornaram possíveis para a ocupação territorial e o desenvolvimento regional. Nesse contexto, o reconhecimento das pessoas que se dispuseram e se dedicaram para esse feito, se destacam nas questões sociais em comparação as classes desfavorecidas da história, os trabalhadores que foram explorados em todos os sentidos são os que não recebem o devido reconhecimento e vivem na invisibilidade dessa sociedade local. A colonização germânica que se estabeleceu na região do Vale do Paranhana, hoje atual município de Taquara no Rio Grande do Sul, foi fruto do processo da administração portuguesa para a ocupação das terras ainda livres na encosta da serra, onde por longo período essas terras tornou-se um corredor de passagem em períodos de guerras entre as Coroas Portuguesa e Espanhola, além de que ligava o Sul com o resto do Brasil. Nesse contexto, a importância do sujeito escravizado, alforriado, liberto ou livre, dentro da sociedade de Taquara, está cada vez mais evidenciada como fator determinante para sua participação na construção dessa sociedade. Assim, buscou-se traçar um parâmetro dessa construção social visando perceber as relações de cotidiano que se formaram dentro do sistema escravista, assim como a família escrava, mesmo que ainda na tentativa de traçar uma linha fronteiriça a ser ultrapassada e que demarcasse as relações de sociabilidade entre germânicos e afrodescendentes. É nossa intenção retirar esses indivíduos dessa invisibilidade e coloca-los ao lado dos agentes colonizadores dessa região.