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Caminhos possíveis à inclusão V: Gêneros, (trans)gêneros e educação – alguns enfrentamentos

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Autor(es) Relacionado(s):

Aline da Silva Pinto, Amanda Gomes Pereira, Ana Maria Colling, Benito Bisso Schmidt, Cristiane Barbosa Soares, Daniela Garces de Oliveira, Denise Rosana da Silva Moraes, Eliane Quincozes Porto, Fabiane Ferreira da Silva, Izaque Machado Ribeiro, Joanalira Corpes Magalhães, Josenildo Campos Brussio, Josiani da Costa Almeida Gomes, Jucélia Linhares Granemann de Medeiros, Juliana Lapa Rizza, Lauri Miranda Silva, Leandro Silva Cardoso, Lucineide Feitosa de França Bevilacqua, Marlise Regina Meyrer, Marluce Dias Fagundes, Mateus de Sá Barreto Barros, Muriel Rodrigues de Freitas, Paula Regina Costa Ribeiro, Paula Tatiane de Azevedo, Regiane Cristina Tonatto Pedagoga, Sharon Tyler Araújo Fonseca, Tábata dos Santos Fioravanti, Thalia Vielmo Bianchini, Vantoir Roberto Brancher, Ana Carolina Eiras Coelho Soares

Organizador(es):

Ana Maria Colling, Eliane Quincozes Porto, Vantoir Roberto Brancher

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2020

PÁGINAS

266

TAMANHO

16x23 cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5861-162-2

DOI

10.31012/978-65-5861-162-2

Descrição

A partir da segunda metade do século XX vemos na historiografia uma transformação estrutural. A entrada das mulheres nas universidades denunciou não só a exclusão das mulheres na História, mas a própria imparcialidade da narrativa histórica escrita até então. Neste primeiro momento vemos nascer a História das mulheres, que procurava localizar no passado aquelas que haviam sido apagadas da memória. Já num segundo momento, viu-se que apenas incluir as mulheres na narrativa oficial não era suficiente para solucionar um problema que de fato era profundo. O termo gênero surge então na busca de compreender as relações de poder criadas a partir da diferenciação sexual; a partir desse momento estuda-se não só a opressão vivida pelas mulheres, mas também outras formas de estruturação do poder, além da ampliação para estudos sobre sexualidade e masculinidade. Por fim, já na década de 80, surge a Teoria Queer que coloca em questão as pesquisas baseadas em identidades, e questiona a própria viabilidade de lidar com as categorias de gênero e sexo. Todas essas três abordagens estão incluídas num só movimento que busca trazer à tona as hierarquias, as relações de poder, a subjetividade e a construção de todas as categorias de gênero; com a finalidade de no presente transformar as relações de opressão e pensar mais a fundo a produção de sujeitos em nossa sociedade. Deste modo, esta chamada de capítulo tem como objetivo reunir os mais diversos trabalhos que tratam do tema, para que possamos ter uma visão mais ampla e complexa das relações de gênero da historiografia atual, e deste modo, contribuir para a superação das opressões e desigualdades em nosso próprio tempo.