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Céu, inferno e além: o pós-morte na história das religiões

A partir de R$35,00

Os trabalhos abordam um leque bastante amplo que perpassa estudos revisionais da historiografia sobre morte e religião até ensaios muito específicos sobre a morte no espiritismo e nas religiões orientais. O “lugar dos mortos”, o cemitério também mereceu abordagem, da mesma forma que pontos particulares da religiosidade popular, a exemplo dos ex-votos do Divino Pai-Eterno.

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Autor(es) Relacionado(s):

André Luiz Caes, Deuzair José da Silva, Douglas Attila Marcelino, Eduardo Gusmão de Quadros, Edson Arantes Junior, Gilson Soares Rosa, João Paulo de Paula Silveira, Léo Carrer Nogueira, Luiz Signates, Robson R. Gomes Filho, Valmor da Silva

Organizador(es):

Deuzair José da Silva, Eduardo Gusmão de Quadros

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2020

PÁGINAS

298

TAMANHO

14x21 cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5861-028-1

DOI

10.31012/978-65-5861-028-1

Descrição

A morte não é uma temática nova, pois existem vários referenciais teóricos sobre ela, centrados na produção da historiografia francesa sobre as diversas atitudes e sensibilidades coletivas do homem diante do morrer. O que se sobressai nos artigos do livro, no entanto, é justamente a pontuação de um assunto pouco pesquisado pelos historiadores, a pós-morte, que implica a valoração filosófica e religiosa da formação do pensamento humano. Ao se debruçar sobre as inúmeras concepções da pós-morte de diversas religiões, este livro resgata as crenças e os costumes das grandes civilizações a respeito da morte e da pós-morte. Todas as religiões cultuam, de modos distintos, normas de vida para o bem viver e o bem morrer. Os múltiplos discursos da história religiosa justificam as concepções de suas práticas rituais, que também são culturais, dentro de cada temporalidade e de determinados poderes políticos preestabelecidos. Não temos, então, como não pensar na agudeza desses eventos humanos – citados nos capítulos deste livro por pesquisadores dos ensinamentos do cristianismo, do judaísmo, do islamismo, do hinduísmo, do espiritismo e das religiões afro-brasileiras –, e na importância dos cemitérios secularizados. Isso, evidentemente, sem deixar de visualizar as representações simbólicas que atestam a importância dessas etapas na vida do homem. A iconografia da morte faz-nos visualizar as xilogravuras da Ars Moriendi, obras medievais divulgadas nos séculos XIV e XV que retratam “a arte de morrer” cristã. O esqueleto humano tornou-se o símbolo da finitude da vida e é representada nas “danças macabras”, dentro de um imaginário popular carregado de ironia, crítica social e de bom humor.