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Este livro analisa processos judiciais de assassinatos de mulheres nas décadas de 1970 e 1980 em Goiás, Brasil. E busca refletir sobre a historicidade do poder social sobre os corpos das mulheres e como as mobilizações sociais nas transições destas décadas afetaram politicamente as percepções sobre estas violências de gênero.
As mulheres continuam sendo assassinadas de maneira massiva nos dias de hoje, e assim como no passado retratado neste livro, ainda é problema longe de ter soluções fáceis. Em sua maioria são atacadas dentro do ambiente doméstico por homens com quem tinham alguma relação de confiança ou afeto. Este tipo de violência se baseia em uma estrutura machista que entende o corpo da mulher como um objeto de propriedade do masculino, e assim deve ser usado, tomado e controlado – inclusive com violência. Hoje, porém, devido as contínuas mobilizações sociais, em especial de movimentos de mulheres e/ou feministas, criou-se mecanismos e políticas públicas, ainda que limitadas, que tentam protege-las destas agressões. Mas, e nos anos 1970/1980, quais eram as políticas públicas de proteção as mulheres? Como a legislação e o poder judiciário se comportava para resguardar estas vítimas de seus algozes? Este livro analisa processos criminais de assassinatos e tentativas de assassinato de mulheres (na cidade de Goiânia-GO) entre os anos 1970-1980, observando as raízes históricas desta violência e as mudanças sociais nesta transição temporal.
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