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O presente trabalho busca analisar a relação entre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e a mídia. A escolha desse tema reflete a percepção de que movimentos sociais que contestam as estruturas da sociedade capitalista, em especial, a manutenção da propriedade privada passam a conviver com a ação condenatória dos grandes monopólios midiáticos que buscam a criminalização destes movimentos.
O livro Navegando Contra a Maré: a relação entre o MST e a mídia, é fruto de pesquisa na qual se buscou entender a dinâmica entre o mais expressivo movimento social contemporâneo do Brasil e sua relação tensa com a mídia. Para a mídia empresarial, movimentos sociais, como o MST, que debatem a ordem econômica e questionam a propriedade privada, devem ser desconstruídos e criminalizados. Defendendo a punição aos participantes do movimento e sua liderança, a mídia ignora as causas que resultaram na formação do movimento e de sua luta. Criando uma cerca, mais resistente que as próprias cercas das terras improdutivas, a mídia obrigou o MST a buscar um caminho alternativo. Utilizando os novos instrumentos criados pela sociedade em rede, o movimento construiu seu próprio espaço alternativo de comunicação. Nesse sentido, o movimento utilizou o que o pensador Guy Debord denominou de “detournement”, isto é, usar os instrumentos e táticas do adversário para derrota-lo. Discutir essas questões é o que enfatiza esta obra.
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