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Este livro fala sobre nascimento, algo que atravessa a todos e todas. Mais especificamente, este livro fala sobre como o nascimento é e sobre como ele pode ser. Assim, a potência mesma do nascimento, da vida viva, atravessa este livro do princípio ao fim. este livro propõem que haja uma busca pela ancestralidade e sabedoria do partejar. Ao mesmo tempo, ele fala sobre a violação dos direitos das mulheres no ambiente do parto e nascimento. A violência obstétrica, efeito e parte constitutiva da violência de gênero, é dinamizada pelo complexo de constituição do racismo, patriarcado e capitalismo que busca dominar-explorar e oprimir a mulher. O parto não foi sempre um espaço de opressão das mulheres, explicito ao longo deste trabalho como esse espaço foi se tornado um espaço de violação dos direitos humanos das mulheres. Também apresento o que considero a especificidade do sistema patriarcal brasileiro constituído sobre os princípios do senhor-cidadão e do pai patrão mulheres negras, brancas, indígenas. Mobilizo conceitos que auxiliam na compreensão de como a sociedade capitalista torna a experiência de parto e nascimento específica determinando a forma de parir e nascer nesta ordem. Algumas delas: alienação, fetichização, coisificação, racionalidade técnica juntamente, ideologia e a compreensão de tempo-espaço no capitalismo. Além da lógica produtivista e de mercantilização que determinam a vivência do parto e nascimento. Entende-se parto e nascimento como eventos fundantes do ser humano, portanto é urgente enfrentar a violência obstétrica como forma de enfrentar a realidade violenta de dominação e exploração desta sociedade, construindo novas formas de nascer e transpor esta realidade.
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