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O que é exatamente “resistir” em um regime ditatorial? Embora o grande número atos que podem ser enquadrados nessa categoria não permita uma definição exata, uma coisa é certa: são pessoas que, ao fim e ao cabo, resistem. Pessoas de carne e osso que, as vezes envolvidas em grupos e instituições, outras sem cobertura institucional alguma, decidem manifestar sua contrariedade ás ditaduras. Este livro trata de pessoas e resistência à ditadura militar no estado do Paraná.
O que é “resistir” a um regime ditatorial? Que ações empreendidas pelas pessoas podem ser consideradas como resistência? As pessoas “comuns” – aquelas que não tem inserção institucional ou midiática – também resistem? O Paraná é um estado onde as pessoas geralmente são conservadoras e afeitas à ordem?
São algumas das questões que abordamos neste livro e cujas respostas não são definitivas e nem tampouco simples. Buscamos compreender porque pessoas de um ente federado fora do tradicional Rio-São Paulo decidiram não aceitar o estado de coisas imposto pela ditadura militar brasileira entre 1964 e 1985 e, mais que isso, realizaram ações que deixavam esse posicionamento explícito.
As provas de que eram vigiadas e das repressões que sofreram estão sob a guarda do Departamento de Arquivo Público do Paraná, no local onde um dia funcionou a Delegacia de Ordem Política e Social do Estado e suas ações justificam o apontamento de Hannah Arendt, de que a coragem é mais cardeal das virtudes políticas, e muito mais requisitada quando a democracia está ausente em uma sociedade.
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