PortugueseEnglishSpanishFrench

Poesia Manifesta - Palavras Malditas

A partir de R$20,00

Meu verso é meu tédio e meu ódio

meu amor e meu ópio

a paz e a guerra se condensam em meu verso

sintetizando a vida, o Homem

e o mundo

Limpar
ISBN 978-65-5861-157-8 Categoria Tags ,

informações adicionais

Autor(es) Relacionado(s):

Vitor Xavier Neto

Organizador(es):

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2020

PÁGINAS

148

TAMANHO

14x21 cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5861-158-5

DOI

10.31012/978-65-5861-158-5

Descrição

A poesia ao chegar aos olhos, às mãos e as mentes do leitor adquire significados múltiplos. Cada verso – estrofe – livro – Poema podem adquirir sentidos heterogêneos satisfazendo as necessidades intimas de cada um e significados coletivos comuns.

Os poemas presentes no livro “POESIA MANIFESTA – PALAVRAS MALDITAS” buscam expressar em primeiro lugar uma insatisfação com as condições em que se estrutura a cultura atualmente no Brasil. Os veículos de comunicação de massa condicionam a população a um intenso grau de alienação por buscarem em essência o entretenimento pouco construtivo referente à conscientização social e política. Deste modo, o aparato midiático – em suas múltiplas formas – não se interessa ou se interessam pouco por expressões e produções culturais daqueles que enxergam nas expressões da cultura e nas manifestações artísticas mecanismos de conscientização sociopolítica. Em essência, o livro que o leitor encontrará busca estar a margem da cultura hegemônica alienadora, pouco construtiva e nada educativa!

A contracultura nos dias atuais passa por um processo de auto/insuficiência por não atingir seu principal objetivo: desmoralizar a cultura oficial imposta pelo capital, assim, não conseguindo (se consegue com amplas limitações) propor novos métodos e mecanismos de resistência que possam auxiliar a construção de um novo mundo e de uma nova estrutura social.

O presente livro busca recuperar este sentido estabelecido pelos movimentos contra culturais realizados durante o século XX. Ainda que enxerguemos vossos limites e nossas limitações jamais deixemos de cultivar em cada verso o sentido emancipatório e libertário presente nas produções daqueles que vivem e sobrevivem (poeticamente ou literalmente) no submundo, a margem – da terceira margem – buscando matérias primas para elucidarem através de suas obras novos sentidos e novos valores que contribuam com dois processos inseparáveis de transformações: a do indivíduo e a do mundo.