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A temática do livro encontra sua relevância na necessidade de debater sobre a realidade enfrentada pelos alunos e alunas trabalhadores e trabalhadoras da EJA. Essa modalidade precisa ser compreendida dentro de um contexto social mais amplo que considere seu público constituído por moradores e moradoras de territórios urbanos ou rurais, expressam trajetórias perversas de exclusão social e experimentam a negação dos direitos mais básicos da vida, como: alimentação, moradia, saúde e trabalho. Portanto, são sujeitos marcados por situações adversas na produção de suas próprias existências.
Dessa forma, refletir sobre a escola brasileira sob o ponto de vista do público da EJA aponta para a emergência de se pensar processos educativos de natureza científico-tecnológica que atendam a todos e a todas, tendo como prerrogativa a educação emancipadora. Essa concepção centra-se em propostas que pressupõem a educação como processo libertador entendendo o ser humano como produtor de sua própria realidade. Isso significa que o processo de se tornar humano vai se constituindo na relação e no diálogo com o outro e com a outra.
Nesta esteira, afirma-se, portanto, um processo formativo, que considere as experiências e os saberes de alunos e alunas, jovens, adultos e idosos, onde os conteúdos tenham uma relação direta com suas condições socio-históricas.
Desta forma, este livro interessa àqueles e àquelas que reconhecem o verdadeiro sentido da educação que pressupõe a não exclusão, a oportunidade, a possibilidade, o acesso e a permanência para todos e todas.
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