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Um estudo acerca da profissiografia e "identidades" de pessoas cegas: Vivências, desafios e acessibilidade

R$41,00

Este livro objetiva contribuir para uma maior visibilidade sobre os espaços ocupados por pessoas com deficiência visual, parcial ou total, na formação profissional e na inserção no mundo do trabalho. Para tal, enfoco a problemática das múltiplas identidades desses atores sociais e a ponte capaz de conectar o desafio do reconhecimento identitário à formação e exercício profissional. Esta constatação partiu das minhas observações na Associação Baiana de Cegos (ABC), no período de 2015 a 2018, em Salvador, Bahia. Essa instituição tem se mobilizado com muito empenho, desde 1985, em prol da formação, habilitação e encaminhamento de cegos para o mundo do trabalho. O corpus da investigação foi formado por um conjunto de dados coletados por meio de entrevistas individuais semidiretivas, com enfoque narrativo e observações da cotidianidade no lócus da pesquisa. Ao discutir os atores na perspectiva “(do) ser humano como um ser de projetos” busquei enfatizar a questão das subjetividades ligadas aos processos de formação profissional, colocando em relevo os contornos delineadores das superações paradigmáticas. Nesse panorama, delineei fractais representados por avanços e retrocessos, individual e coletivamente, que ainda são aspectos árduos para a inserção e, sobretudo, permanência no processo laboral. Por fim, entendo desafiadora a provocação que envolve, de um lado, um mundo do trabalho em crise de desemprego e do outro, a problemática dos espaços que restariam para ocupação dos cegos nesse cenário. Logo, é possível inferir que esses sujeitos ainda são “órfãos da sociedade salarial”.

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informações adicionais

Autor(es) Relacionado(s):

Roselandia Coelho Rocha

Organizador(es):

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2021

PÁGINAS

178

TAMANHO

14x21 cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5861-100-4

DOI

10.31012/978-65-5861-100-4

Descrição

Este livro objetiva contribuir para uma maior visibilidade sobre os espaços ocupados por pessoas com deficiência visual, parcial ou total, na formação profissional e na inserção no mundo do trabalho. Para tal, enfoco a problemática das múltiplas identidades desses atores sociais e a ponte capaz de conectar o desafio do reconhecimento identitário à formação e ao exercício profissional. Essa constatação partiu das minhas observações na Associação Baiana de Cegos (ABC), no período de 2015 a 2018, em Salvador, Bahia. Essa Instituição tem se mobilizado com muito empenho, desde 1985, em prol da formação, habilitação e encaminhamento de cegos para o mundo do trabalho. O corpus da investigação foi formado por um conjunto de dados coletados por meio de entrevistas individuais semidiretivas, com enfoque narrativo e observações da cotidianidade no lócus da pesquisa. Ao discutir os atores na perspectiva “(do) ser humano como um ser de projetos”, busquei enfatizar a questão das subjetividades ligadas aos processos de formação profissional, colocando em relevo os contornos delineadores das superações paradigmáticas. Nesse panorama, delineei fractais representados por avanços e retrocessos, individual e coletivamente, que ainda são aspectos árduos para a inserção e, sobretudo, permanência no processo laboral. Por fim, entendo desafiadora a provocação que envolve, de um lado, um mundo do trabalho em crise de desemprego e, do outro, a problemática dos espaços que restariam para ocupação dos cegos nesse cenário. Logo, é possível inferir que esses sujeitos ainda são “órfãos da sociedade salarial”.