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Este livro objetiva contribuir para uma maior visibilidade sobre os espaços ocupados por pessoas com deficiência visual, parcial ou total, na formação profissional e na inserção no mundo do trabalho. Para tal, enfoco a problemática das múltiplas identidades desses atores sociais e a ponte capaz de conectar o desafio do reconhecimento identitário à formação e exercício profissional. Esta constatação partiu das minhas observações na Associação Baiana de Cegos (ABC), no período de 2015 a 2018, em Salvador, Bahia. Essa instituição tem se mobilizado com muito empenho, desde 1985, em prol da formação, habilitação e encaminhamento de cegos para o mundo do trabalho. O corpus da investigação foi formado por um conjunto de dados coletados por meio de entrevistas individuais semidiretivas, com enfoque narrativo e observações da cotidianidade no lócus da pesquisa. Ao discutir os atores na perspectiva “(do) ser humano como um ser de projetos” busquei enfatizar a questão das subjetividades ligadas aos processos de formação profissional, colocando em relevo os contornos delineadores das superações paradigmáticas. Nesse panorama, delineei fractais representados por avanços e retrocessos, individual e coletivamente, que ainda são aspectos árduos para a inserção e, sobretudo, permanência no processo laboral. Por fim, entendo desafiadora a provocação que envolve, de um lado, um mundo do trabalho em crise de desemprego e do outro, a problemática dos espaços que restariam para ocupação dos cegos nesse cenário. Logo, é possível inferir que esses sujeitos ainda são “órfãos da sociedade salarial”.
Este livro objetiva contribuir para uma maior visibilidade sobre os espaços ocupados por pessoas com deficiência visual, parcial ou total, na formação profissional e na inserção no mundo do trabalho. Para tal, enfoco a problemática das múltiplas identidades desses atores sociais e a ponte capaz de conectar o desafio do reconhecimento identitário à formação e ao exercício profissional. Essa constatação partiu das minhas observações na Associação Baiana de Cegos (ABC), no período de 2015 a 2018, em Salvador, Bahia. Essa Instituição tem se mobilizado com muito empenho, desde 1985, em prol da formação, habilitação e encaminhamento de cegos para o mundo do trabalho. O corpus da investigação foi formado por um conjunto de dados coletados por meio de entrevistas individuais semidiretivas, com enfoque narrativo e observações da cotidianidade no lócus da pesquisa. Ao discutir os atores na perspectiva “(do) ser humano como um ser de projetos”, busquei enfatizar a questão das subjetividades ligadas aos processos de formação profissional, colocando em relevo os contornos delineadores das superações paradigmáticas. Nesse panorama, delineei fractais representados por avanços e retrocessos, individual e coletivamente, que ainda são aspectos árduos para a inserção e, sobretudo, permanência no processo laboral. Por fim, entendo desafiadora a provocação que envolve, de um lado, um mundo do trabalho em crise de desemprego e, do outro, a problemática dos espaços que restariam para ocupação dos cegos nesse cenário. Logo, é possível inferir que esses sujeitos ainda são “órfãos da sociedade salarial”.
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