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Violência, gênero, saúde e fronteira(s): Diálogos interdisciplinares

A partir de R$20,00

A coleção “Diálogos sobre Violências, Saúde e Fronteira” visa reunir estudos interdisciplinares, sobre: violência contra a mulher e seus desdobramentos, construção da identidade, relações de trabalho, condições de saúde, educação e políticas públicas com ênfase para o contexto fronteiriço.

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Autor(es) Relacionado(s):

Allana Isabella Souza, Angelo Luiz Sorgatto, Arthur Ramos do Nascimento, Catia Paranhos Martins, Claudia Regina Nichnig, Gabriela Pereira da Silva, Júlia Carmo de Paula, Krisley Amorim de Araujo, Luana Maria Gutierres Barbosa, Luciane Pinho de Almeida, Marcos Mondardo, Nathaly Conceição Munarini Otero, Pamela Staliano, Paola Ferreira de Oliveira, Sarah Pedrollo Machado

Organizador(es):

Pamela Staliano, Marcos Mondardo

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2020

PÁGINAS

196

TAMANHO

14x21 cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5861-269-8

DOI

10.31012/978-65-5861-269-8

Descrição

Saúde e Violência consistem em fenômenos que carecem de estudo, seja na fronteira do humano, de epistemologias ou ainda, na fronteira internacional, propriamente dita. Ao que tange este último entendimento, a região de fronteira testemunha um processo de transfronteirização, que permeia uma localidade que abarca distintos processos familiares, econômicos, profissionais e legais. Ou seja, a fronteira agrega uma bagagem cultural específica, com potencialidades específicas deste contexto que transcende a linha internacional de cada país. A saúde na fronteira brasileira é parte do ordenamento das políticas públicas do ter­ritório nacional. Desde a sua implantação em 1990 o SUS promoveu avanços importantes nestes espaços, no entanto, o mesmo carece de estudos e atuações interdisciplinares de profissionais de saúde, bem como da criação e manutenção de políticas públicas que promovam a saúde em nível de integração local e regional. A violência em região de fronteira precisa vista como um fenômeno complexo atravessado por legislações, aspectos históricos, geográficos, políticos e culturais. Tratando especificamente sobre a violência contra a mulher, as latino-americanas que habitam em região de fronteira brasileira, além do machismo estrutural, vivenciam a vulnerabilidade socioeconômica marcada pelo narcotráfico, aquisição facilitada de armas de fogo e o reconhecimento legislativo tardio do crime de feminicídio, o que contribuem para a perpetuação da prática de crimes letais intencionais contra essas mulheres.