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“VPR, a ousada” tem como tema o confronto da Vanguarda Popular Revolucionária com a Ditadura Militar. Ao longo da obra, descortinam-se os motivos que ambos tiveram para se enfrentar via luta armada. Apresentamos as táticas que os rivais adotaram para alcançar seus objetivos.
O início dos anos 60 na América Latina foi marcado, no aspecto político, pela Revolução Cubana, a qual ocorreu em plena Guerra Fria. Os acontecimentos em Cuba abalaram profundamente a estabilidade política do continente, além de terem afetado a política mundial, principalmente no momento da instalação dos mísseis nucleares em Cuba, correndo o risco do desencadeamento de uma guerra nuclear envolvendo as duas principais potências do planeta, EUA e URSS.
No Brasil, o governo de João Goulart se aproximava das esquerdas e tomava medidas nacionalistas e populares. Os militares, apoiados por segmentos influentes da sociedade civil, derrubaram o governo de João Goulart, executando várias medidas arbitrárias. Enquanto isso, as esquerdas se dispersavam e os nacionalistas estavam sendo duramente atacados. O PCB, principal partido de esquerda, negou-se a pegar em armas se fragmentou.
O movimento estudantil, assim como o sindical, foi totalmente sufocado. Professores e funcionários ligados à educação foram perseguidos, afastados dos seus empregos e, muitos deles, exilados. Até os setores populares da Igreja Católica foram atacados. Vários militares que não apoiaram o golpe se rebelaram e resolveram se organizar e pegar em armas para derrubar a Ditadura e o capitalismo. Eles foram um dos principais componentes da VPR, ao lado de intelectuais e estudantes, além de uma parcela de operários.
A VPR adotou a tática da “propaganda armada”, que consistia em “expropriações” de armas e dinheiro, ataques às instituições do Estado e sequestros. A Ditadura Militar atuava prendendo, torturando e exilando os revolucionários da VPR.
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