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Obra “Poéticas do deslocamento” observa em romances Bildugsroman processo de subjetificação de personagens femininas

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Autora Wilma dos Santos Coqueiro analisa obras a partir do tipo de romance Bildugsroman

Já ouviu falar sobre romances Bildugsroman? O termo alemão caracteriza o romance de formação ou romance de aprendizagem. Possui como característica principal o acompanhamento de um personagem principal em sua jornada de vida, desde a infância até a vida adulta. E esse termo, é abordado na obra “Poéticas do deslocamento: O Bildungsroman de autoria feminina contemporânea”, da autora Wilma dos Santos Coqueiro.

A autora analisa os romances Pérolas Absolutas (2003), de Heloísa Seixas, Algum Lugar (2009), de Paloma Vidal, e Azul-corvo (2010), de Adriana Lisboa, com o objetivo de refletir sobre como o Bildugsroman de autoria feminina do século XXI constrói trajetórias de personagens femininas, nas quais se observa um processo de subjetificação ao longo de sua formação.

Autoras mostram em romances Bildugsroman características identitárias da época

Nesse processo de subjetificação de acordo com a autora, as experiências que formam a personagem feminina principal, ocorrem por meio dos deslocamentos espaciais e identitários, característicos da época contemporânea. A análise dos romances mostra as harmonias e angústias existenciais dessas personagens a partir da autoria feminina através dos romances Bildungsroman.

Além disso, de acordo com Elódia Xavier, a obra mostra também como esse tema se insere num contexto maior, “analisando subtemas importantes como feminismo, sempre enfatizando, com relação às protagonistas dos romances, identidades femininas dilaceradas, num cenário pós-moderno, onde predominam a angústia existencial e a solidão.”

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