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Este livro aborda os processos de configuração da gestão prisional no Brasil, considerando os jogos de forças que permitiram emergir a burocracia penitenciarista, um corpo funcional difuso e composto de múltiplos atores, influenciado por forças diversas, cuja principal especialidade é permitir a reprodução e a atualização do dispositivo penitenciário brasileiro.
Esta pesquisa analisa a formação da burocracia penitenciarista, corpo que opera o dispositivo prisional. Felipe Athayde demonstra as tensões de três linhagens de saberes e ações da burocracia: o jurídico, o reintegrador e o securitário. Recentemente, os grupos criminais e o saber especializado contribuem para fechar as portas da prisão ao debate público, enquanto o encarceramento massivo superlota celas com o público mais vulnerável aos efeitos perversos da desigualdade social. Na contramão, o sociólogo visitou inúmeras prisões em quase todos os estados brasileiros, recolhendo dados e traçando perfis organizacionais para sustentar suas interpretações. A tese foi desenvolvida na Sociologia da UFSCar, no âmbito do GEVAC, coroando a trajetória de um pesquisador incansável, um expert necessário a uma nova abordagem ao problema da punição.
Jacqueline Sinhoretto
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