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A Privatização da Guerra no Mundo Contemporâneo

A partir de R$27,00

A terceirização de serviços militares e de segurança é atualmente objeto de intenso debate jurídico, a nível internacional. Os Estados empregam Empresas Militares e de Segurança Privadas (EMSP) para desempenhar funções anteriormente exercidas pelas forças armadas regulares, no contexto de um conflito armado, contratando-as para oferecer não apenas apoio logístico, mas também outros serviços, incluindo: guarda armada e proteção de pessoas, objetos, edifícios ou embarcações, manutenção e operação de sistemas de armas; detenção e interrogatório de prisioneiros; inteligência e aconselhamento ou treinamento das forças locais e de segurança pessoal. Este não deve ser um fenômeno temporário. Duas razões principais explicam a sua origem: de um lado, o caráter transformador e a complexidade das operações militares atuais e, por outro lado, os recursos limitados disponíveis para as forças armadas regulares após o fim da guerra fria, como parte de uma tendência geral para a privatização de funções públicas nos países ocidentais. Nos últimos anos, grande parte da atenção pública nas EMSP foi resultado de vários incidentes que têm destacado o risco de violação dos Direitos Humanos e do Direito Internacional Humanitário por seus empregados em conflitos armados e em situações de pós – conflito (BAKKER, SOSSAI, 2012, p. 1-2, tradução nossa).
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ISBN f806f9c7d624 Categoria Tags ,

informações adicionais

Autor(es) Relacionado(s):

Marcos Aurélio Barbosa dos Reis

Organizador(es):

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2018

PÁGINAS

196

TAMANHO

16*23cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-85-68419-36-6

DOI

10.31012/aprivatizacaodaguerra

Descrição

Sobre a importância do tema desta obra Christine Bakker e Mirko Sossai, ressaltam em “Multilevel Regulation of Military and Security Contractors” o seguinte:

A terceirização de serviços militares e de segurança é atualmente objeto de intenso debate jurídico, a nível internacional. Os Estados empregam Empresas Militares e de Segurança Privadas (EMSP) para desempenhar funções anteriormente exercidas pelas forças armadas regulares, no contexto de um conflito armado, contratando-as para oferecer não apenas apoio logístico, mas também outros serviços, incluindo: guarda armada e proteção de pessoas, objetos, edifícios ou embarcações, manutenção e operação de sistemas de armas; detenção e interrogatório de prisioneiros; inteligência e aconselhamento ou treinamento das forças locais e de segurança pessoal. Este não deve ser um fenômeno temporário. Duas razões principais explicam a sua origem: de um lado, o caráter transformador e a complexidade das operações militares atuais e, por outro lado, os recursos limitados disponíveis para as forças armadas regulares após o fim da guerra fria, como parte de uma tendência geral para a privatização de funções públicas nos países ocidentais. Nos últimos anos, grande parte da atenção pública nas EMSP foi resultado de vários incidentes que têm destacado o risco de violação dos Direitos Humanos e do Direito Internacional Humanitário por seus empregados em conflitos armados e em situações de pós – conflito (BAKKER, SOSSAI, 2012, p. 1-2, tradução nossa).