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Por que pesquisar – e escrever – é preciso.
Em tempo, o bravo e vitorioso general político Pompeu foi traído por seus colegas políticos generais aos cinquenta e oito anos, cerca de cinquenta anos antes do nascimento de Jesus. Sua memória foi reduzida, quase que apagada em favor de Júlio César, também traído e assassinado quatro anos depois, em 44 a. C.
E podemos resumi-lo em versos da Literatura Popular do Cordel: poesia rimada e metrificada, vendida em folhetos baratos expostos em cordas nas feiras livres, com suas capas e ilustrações em xilogravura: “Escrevemos esse Livro/ Da Bahia ao Ceará./ De Guanambí ao Cabo Verde/ Vai a onde o amor está./ Com cientistas, escritores,/ De estudantes ou doutores/ Cantem lá que eu canto cá.”
Ou lembrando e reafirmando ainda: “Traz crítica e esperança/ Do racismo de hoje em dia./ Fé e religiosidade,/ Da política sem guia./ Busca saúde e cultura/ Bem viver, a alma pura:/ Vem lhe fazer companhia.”
Com as bênçãos da ciência, dos poetas e da literatura italiana ou popular do nordeste, contra o fascismo, apresentamos a Coletânea Apontamentos de Pesquisa: A Pandemia Covid – 19: Teologia, Ciência e Arte em Conversas. E lhes convidamos ao prazer da leitura. Por que navegar é preciso. E viver: também é preciso.
Reunimos nessa coletânea 22 artigos de dezenas de pesquisadores e os organizamos por temas em três partes. Os temas variados são amplos e gerais o suficiente para nos dar um panorama da importância da pesquisa social em nossas universidades. Os artigos falam sobre recém-nascidos e da infância sobre seu desejado bem-estar e literatura infantil, sobre a saúde, a assistência social e diversos cuidados hospitalares. Abordam ainda temas filosóficos e a religiosidade popular e o pentecostalismo em tempos de crise, com interesse pela vida da juventude nas residências universitárias e bibliotecas, da resistência de negros e mulheres, além de senhoras na prática de educação física. Não omitindo temas sociais na crise sanitária como a fadiga de profissionais da saúde, do sofrimento e coragem de pacientes de hemodiálise, e sobre as populações de rua e relatos de vida de “profissionais do sexo”.
Com ensaios pertinentes de análise dessa crise sanitária e social, a coletânea traz artigos que tratam do neoliberalismo, reformas, trabalhista e da previdência social pública, do elitizado projeto educação para todos e da crítica necessária às diretrizes educacionais do Banco Mundial, novo ministério internacional da educação; revelando políticas elaboradas sobre a ótica anti-social do capital financeiro. Revelam e denunciam uma vez mais o fascismo, o racismo histórico e o conformismo religioso.
A partir de 17/08/22 o atendimento dA Editora será unica e exclusivamente pelo e-mail falecom@aeditora.com.br Dispensar