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A presente obra propõe-se a analisar a relação entre carnaval e cidade a partir dos usos e apropriações de espaços públicos e que apresentará como referência empírica as cidades do Recife e Olinda em perspectiva.
O carnaval constitui-se, como uma das mais importantes manifestações da cultura brasileira. Nos dias de festa, o locus carnavalesco é ocupado por atores sociais antagônicos, produzindo uma imagem singular dos movimentos sensíveis que a cidade experimenta durante todo o ano e que acabam por desembocar nos processos desiguais do poder e do espaço – uma das múltiplas leituras que o fenômeno carnaval oferece. A compreensão desse complexo momento de polifonias e polissemias requer uma revisão de seu processo de desenvolvimento histórico, objetivando o entendimento mais amplo de como esta foi (e continua sendo) forjada como fato social inteiramente brasileiro, elemento que compõe uma peça da formação identitária da nação. Nessa direção, a cidade passa a constituir-se como local privilegiado da produção carnavalesca baseada em evocação à memória, simbolizando a ideia de espaços públicos a serem ativados e reconstruídos. No intuito de construir uma articulação entre passado, presente e futuro, os investimentos comerciais vêm integrando estratégias múltiplas na busca de dinamizar antigos usos do espaço urbano, associados a formas contemporâneas de consumo do carnaval. Neste sentido, a presente obra propõe-se a analisar a relação entre carnaval e cidade a partir dos usos e apropriações de espaços públicos e que apresentará como referência empírica as cidades do Recife e Olinda em perspectiva.
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