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Esta ficção relata um diálogo informal entre Paulo, pai de Gabriel, e Marcos, um professor bem informado, que nos revela como a escola pode ser um espaço de interações acolhedoras entre pais e professores. Diferentes temas podem ser debatidos sem repressões e condenações, inclusive o tema “drogas”, visto como delicado para muitas famílias.
O que é o medo? Certamente é algo que mexe conosco. Sejamos adolescentes ou adultos, por vezes ele nos aprisiona. Chega sorrateiro e se instala. Ele nos faz de refém. Ele nos inibe. E o mais perspicaz de seus disfarces: pode nos afastar do conhecimento. Assim, se deixamos de conhecer, podemos nos tornar receosos para conversar sobre alguns assuntos que fazem parte da vida dos jovens. O tema “drogas” é um bom exemplo. O medo faz você ter “medo” de conversar sobre drogas, por exemplo. Alguns preferirão evitar o papo. Talvez, como forma de proteção. Mas, será que ignorar o assunto, de fato, protege? Ou ele apenas nos aterroriza? Será que conversar sobre a maconha e outras drogas não seria um ato de cuidado e proteção, que nos libertaria dos preconceitos e dos equívocos naturalizados em nossa sociedade? A conversa entre Paulo, pai de Gabriel, e Marcos, um professor bem informado, revela como a interação entre os pais e professores pode ser divertida e acolhedora. Será que os pais também aprendem na escola? Será que a informação pode reduzir o medo que os pais têm de falar sobre alguns assuntos? Que tal descobrir isso nas páginas desta obra? Boa leitura e boas reflexões!
