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Enfatiza o lugar social das palavras africanas no português do Brasil, tomando como ponto de partida a análise de alguns vocábulos em dicionários e glossários (1889-2006).Na condição de pesquisador NGEALC/UNEB socializa com público leitor, interessado por assunto sobre culturas africanas, uma excelente contribuição de relevância social para estudantes e pesquisadores.
A pioneira nos estudos sobre a influência das palavras africanas no português do Brasil é a etnolinguista, baiana, Professora Doutora Yeda Pessoa de Castro.Ela, ao longa dos últimos sessenta anos ,vem sempre “dando trela” às línguas africanas do grupo banto. Devido ao fato de nutrir grande admiração pela pesquisadora, resolvi investir numa pesquisa particular em dicionários e/ou glossários (1889-2006) para apresentar a “certidão de nascimento” de algumas palavras africanas que ao longo de pouco mais de um século estão ainda presentes na oralidade e na escrita de africanos e afro-brasileiros.
O sentimento de pesquisador iniciante em pesquisa sobre vocábulos africanos me permite compreender que a utilidade do africanismo para o Brasil reside em sua tríplice contribuição:1º) ao desenvolvimento científico (especialmente no caso das ciências sociais ‘lato sensu’), tanto para o Brasil como para o enriquecimento do africanismo em geral;2º) como fonte indispensável no estudo da identidade nacional do Brasil em tudo o que se refere à influência africana (cultura em geral, língua, religião, folclore, etc.);3º) enquanto referência de utilidade na formulação ou implementação de uma área da política exterior do país concernente aos Estados negro-africanos. Espero sensibilizar pessoas para outras produções acadêmicas sobre esse assunto de relevância social.
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