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Emmanuel Levinas: Um estudo sobre a ética da alteridade

R$48,00

Emmanuel Levinas: um estudo sobre a ética da alteridade nasce de um processo de investigação acerca deste autor, levando em consideração seus fundamentos e influências teóricas, para formular a ética da alteridade. A presente obra, então, é uma exposição, sistemática e de fácil linguagem sobre o pensamento ética de Levinas.

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informações adicionais

Autor(es) Relacionado(s):

Abimael Francisco do Nascimento

Organizador(es):

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2020

PÁGINAS

216

TAMANHO

14x21 cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5861-006-9

DOI

10.31012/978-65-5861-006-9

Descrição

Emmanuel Levinas é um daqueles filósofos que fez o seu itinerário praticamente sozinho. Seu contato com Husserl e Heidegger lhe renderam o prêmio de “inaugurar” a fenomenologia na França. Sua experiência de cativeiro, durante a Segunda Guerra Mundial foi um duro momento de amadurecimento de seu pensar filosófico. Ali, no cativeiro, enquanto parte de sua família era exterminada pelo Nacional Socialismo, Levinas amadurecia a necessidade de saída de ser, com fim de desenvolver a ética da alteridade. Sua ética chegava aos primeiros ensaios, propondo uma responsabilidade pelo outro. O outro, que se manifesta como rosto, vulnerável e exposto à morte, tem uma primeira e imperativa fala: não matarás. A verbalização do rosto, o seu imperativo, incube o sujeito (tido por mesmo), a não matar, a não explorar, a não exterminar o outro. Sua ética, desenvolvida em um percurso solitário, chega à radicalidade da substituição ética, algo que se pode imaginar a partir da figura da maternidade, que não se restringe ao feminino, mas se faz linguagem metafórica de uma responsabilidade qual a mãe, que coloca a cria em primeiro lugar, não é apenas colocar-se no lugar do outro, é colocar o outro em seu lugar, é substituição ética. É ética infinita, quanto mais me faço responsável, mais responsável sou. Não se esgota, ela aponta para uma alteridade transcendente, do qual o rosto é vestígio, o Outro absolutamente. Na infinição do rosto do outro me vem a ideia de infinito, a ideia de Deus, que é testemunhado na ética.