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A obra de Paulo Setúbal representa uma estreita fronteira entre a História e a Literatura, aqui analisada em seu uso de fontes históricas e historiográficas e na discussão acerca da popularização do discurso histórico em meio a população letrada do início do século XX.
Paulo Setúbal produziu uma obra curta em seus quarenta anos de vida, vitimado que foi pela tuberculose. Publicou um livro de poemas, uma peça teatral, uma autobiografia (póstuma), um livro de ensaios, dois livros de contos, três biografias, e cinco romances históricos.
Sua obra, com exceção dos três primeiros livros supracitados, foi tratada como literatura, romance histórico, e depois de sua morte aos poucos sumiu do cenário literário nacional.
Sua obra de fronteira deve ser pensada por um novo patamar, não no romance, pois lhe falta criatividade e inventividade de cenários, personagens ou situações e tramas e lhe sobra pesquisa em fontes e afirmações baseadas em documentos históricos. Sua proximidade com Afonso de Taunay o faz sempre buscar a verdade documental e nada do que afirma em seus textos tem o ar ficcional, mas é embasado em farta pesquisa no melhor estilo metódico do início do século XX.
Ao analisar a forma como se apropria das fontes o que se pretende é trazer a luz um autor que se preocupou em divulgar a História para um maior número de pessoas que a produção acadêmica não atingia.
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