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Estigma e escola: um estudo socioantropológico da família Marley

A partir de R$34,00

O objetivo do estudo foi estudar a produção de estigmas e rótulos num contexto escolar que podem afetar, não somente o desenvolvimento educacional, como também as relações internas entre estudantes jovens no ensino médio. A pesquisa foi realizada em uma escola pública estadual no município de Contagem/MG no período de Março de 2013 à Dezembro de 2014. Foi selecionado um grupo de jovens, que eram apontados pela gestão escolar e pelos professores como pertencentes à carreira criminosa.

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informações adicionais

Autor(es) Relacionado(s):

Lucas Eustáquio de Paiva Silva

Organizador(es):

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2019

PÁGINAS

262

TAMANHO

16x23 cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5016-094-4

DOI

10.31012/978-65-5016-094-4

Descrição

Esta pesquisa nasce com o objetivo de analisar o processo de estigmatização e rotulagem que um grupo de jovens, estudantes do ensino médio, de uma escola pública, localizada no bairro de Nova Contagem/Contagem-MG, sofre, sendo estereotipados como pertencentes à carreira criminosa e também como portadores de comportamento desviante. A ideia central é saber como os jovens têm lidado com esses rótulos em sua vida cotidiana, dentro e fora da escola. Estariam esses rótulos interferindo em suas interações no ambiente escolar ou até mesmo em suas vidas afetivas, namoros, amizades? Teriam alguns deles tido algum problema com essas rotulagens em momentos como buscas no mercado de trabalho? E com os vizinhos, já teriam tido algum tipo de problema por carregarem esses estigmas? Mas, além desse peso que os rótulos trazem nas suas vidas (ou, mais precisamente, que podem trazer na vida qualquer pessoa), gostaríamos de saber o que eles têm feito para reverter esse processo de rotulagem? Será que de fato esses rótulos os incomodam? Ou será que eles já teriam revertido a lógica negativa desses mesmos rótulos, usando-os a seu favor? Que estratégias aqueles estudantes têm utilizado para negociar, com seus professores e como diretor da escola a desconstrução dessas imagens? Por fim, quisemos, também, conhecer, nesta pesquisa, a partir das falas dos próprios estudantes como eles rotulam esta escola que os estigmatiza e não cria, aparentemente, nenhuma forma positiva de interagir com as suas descobertas do mundo.