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Gêneros e práticas de subjetivação: sujeições, insurreições e estéticas da existência

A partir de R$24,00

“Gêneros e práticas de subjetivação: sujeições, insurreições e estéticas da existência” trata-se de um livro organizado e escrito por professores/as e pesquisadores/as que, nas suas escritas e vivências, demonstram a necessidade de colocar à tona assuntos tão relevantes como, por exemplo, educação, gêneros, diversidade sexual, etnias, corpos, existências, artes, mídias.

Essa obra reúne discussões indispensáveis para pensarmos o movimento social/cultural/político. Sobretudo num momento em que o Brasil assiste e enfrenta um (des)governo federal que inferioriza o conhecimento científico e os temas relevantes relacionados principalmente à diversidade humana.

Assim, o material ora apresentado tem uma potência gigantesca de contribuir para que as mais variadas formas de existir sejam pensadas e repensadas, em um movimento de reconhecimento das diferenças e da pluralidade. É inescusável armar pessoas com as ideias postas nessa coletânea.

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Autor(es) Relacionado(s):

Alexandre Luiz Polizel, Ana Cristina Teodoro da Silva, Bárbara Anzolin, Clarice Gomes de Almeida, Daniele da Silva Fébole, Dulce Mari da Silva Voss, Fabiana Gomes, Jefferson Campos, Juliane dos Santos Porto, Lucas Mestrinheire Hungaro, Marta Regina Furlan de Oliveira, Moisés Alves de Oliveira, Pedro Henrique Braz, Ravelli Henrique de Souza, Rodrigo Cabrini Dall’ Ago, Sandro Adriano da Silva

Organizador(es):

Adalberto Ferdnando Inocêncio, Jefferson Campos

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2020

PÁGINAS

198

TAMANHO

16x23 cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5861-041-0

DOI

10.31012/978-65-5861-041-0

Descrição

Na perspectiva afro-brasileira, a encruzilhada se configura como lugar de encontro das possibilidades de existência, onde o direito a humanidade é garantido a todos os tipos de corpos, sexualidades, territorialidades e gêneros. Nesse cenário, esta coletânea finca uma intersecção de pesquisadores/as que dão sentido a um cruzamento de textos sobre gênero e subjetivações. O trato com as subjetivações nos convida a ressignificar o olhar sobre o nosso próprio corpo-território e as relações com as outras estéticas de existência que nos circundam. Destarte, a encruzilhada reforça um caráter ético, estético, político e pedagógico propício para as circularidades das vozes subalternizadas nas relações da colonialidade do poder. Reconhecer as opressões do cis-tema hetero-racista-patriarcal é fundante no ato de (re)existir perante aos ataques de um sistema mundo que, desde a sua expansão colonial, perpetuou um legado civilizatório de epistemicídios, bem como a padronização das espiritualidades e suas performatividades sociais. A escola, a universidade, a família, as ruas, as igrejas e demais espaços de socialização são articulados por moralidades pautadas e legitimadas em práticas de extermínios de subjetivações inadequadas às ideologias de docilização dos corpos-territórios. Portanto, tensionar a monocultura da existência do cis-tema hetero-racista-patriarcal é urgente para os grupos que visam o fortalecimento de uma sociedade justa e democrática. O convite à leitura desta coletânea perpassa, também, por um compromisso político de ouvir as narrativas dos nossos pares e das nossas aliadas, cujas potências nos atravessam, provocam rachaduras e nos leva a reterritorializar os nossos corpos-territórios e forjar uma outra postura insurgente.