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Desde que a Igreja Católica assumiu o poder, com a queda do Império Romano Ocidental, assumiu um papel de referência na sociedade. Nesse processo a Igreja foi gestando uma proposta de comunicação, marcada pela progressiva formação, tendo como eixos fundamentais o pensamento e a prática voltada para a solidariedade e a justiça social.
Comunicar é preciso e é de comunicação que é feito o sentimento que vincula o homem a Deus e ao mundo do sagrado. Desde o silêncio da meditação até o clamor da prece, é comunicação que o ser humano busca para conviver e sobreviver diante do enigma imenso, o mysterium tremendum de Rudolf Otto. Tornadas mais complexas, as sociedades articularam instituições e, juntamente com o Estado, é o templo a mais antiga delas. E o que são templos, senão instituições de comunicação? Em todas as sociedades que erigiram casas de adoração, a característica comum sempre foi a de que tudo nesses lugares sagrados comunica. Inclusive e sobretudo as sessões que ali se realizam, atos rituais específicos de comunicação com o mundo da divindade. Nesse sentido, uma liturgia é um meio de comunicação.
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