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Messiânicos & bandoleiros: Identidade, memória e apropriação da terra em um grupo remanescente do Contestado

R$69,00

O texto alinhava, a partir de um grupo étnico remanescente da Guerra do Contestado, a trajetória de devotos e devotas de São João Maria, aqui tratados por “messiânicos”, e de um segmento disposto a lutar pela sobrevivência e por diferentes crenças em situação de guerra, tratados na literatura como “bandoleiros”.

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Autor(es) Relacionado(s):

Pedro Martins

Organizador(es):

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2020

PÁGINAS

344

TAMANHO

16x23 cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5861-031-1

DOI

10.31012/978-65-5861-031-1

Descrição

O livro trata de inventariar diferentes abordagens de pesquisa e de convivência com um grupo étnico rural remanescente do Movimento do Contestado (Guerra do Contestado). O grupo encontra-se assentado na região do Vale do Itajaí, Santa Catarina, Sul do Brasil. O texto reflete o processo de observação sistemática realizado ao longo de mais de 30 anos de contato. A atenção está focada na formação do grupo antes da Guerra do Contestado com a intenção de desenvolver uma narrativa plausível sobre a sua trajetória ao longo de cerca de 150 anos. A narrativa segue, como fio condutor, a tese, já expressa na literatura, de que entre a população rebelde do Contestado era possível identificar dois segmentos com características distintas. De um lado, devotos e devotas de São João Maria, aqui tratados por “messiânicos”. De outro lado, um segmento diverso formado por muitos tipos humanos dispostos a lutar pela sobrevivência e por diferentes crenças em situação de guerra. O segundo grupo é tratado na literatura como “bandoleiros”. Além disto, depois da guerra, caboclos rebeldes (messiânicos e bandoleiros) e caboclos que apoiaram a repressão (vaqueanos) continuaram convivendo de diferentes maneiras. Essas características ainda impactam o grupo na atualidade e intrigam os observadores.