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Podemos afirmar que a pandemia que atinge hoje toda a humanidade não é apenas um problema sanitário, mas o resultado e a consequência de um posicionamento ético. As relações de poder que produzem e sustentam as desigualdades sociais estão gerando, também, o desequilíbrio ecológico e vital em nosso planeta.
Vivemos atualmente em um momento histórico no qual a própria existência humana precisa ser colocada em questão. A tragédia da pandemia não é apenas sanitária. Ela explicita as “feridas” internas de nossa sociedade com problemas estruturais que comprometem a saúde de todos os habitantes do planeta. Se pensarmos em vacinas como a solução para o retorno à normalidade, temos de perguntar: o que definimos como normal? A estratificação e a desigualdade social; o racismo e o machismo estruturais; a destruição dos nossos ecossistemas, de nossas reservas naturais – poderíamos encarar tudo isto como normal, ou natural? O que estaria na base destes problemas, que comprometem a vida em nosso globo terrestre? Nós defendemos na presente obra que a grande questão está no campo da valoração: a nossa visão de mundo – comprometida pela colonialidade e norteada por valores morais (os quais são materializados em nossas relações sociais) – precisa ser problematizada. Por isto, estamos propondo reflexão e debate em torno da moral e da ética, a partir de uma questão fundamental: até que ponto os valores influenciariam as relações de poder que definem o campo da política? Como pensar as semelhanças e as diferenças destas relações, a partir destes dois campos?
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