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Através do trabalho de campo nas comunidades Aldeia e Toca de Santa Cruz, das relações estabelecidas com as mulheres desses locais e de suas narrativas biográficas, esse trabalho busca entender a recorrência de lideranças de mulheres nas comunidades quilombolas levando a sério as concepções locais.
O presente trabalho tem por objetivo responder à pergunta que me levou a realizar a pesquisa: por que tantas mulheres líderes em comunidades quilombolas em Santa Catarina e no Brasil? Percebendo que as mulheres não podem ser vistas de forma singular e que as construções de gênero variam nas diferentes sociabilidades, me pergunto o que realmente significa o fato de essas mulheres estarem nas lideranças e se isso seria uma ruptura das mulheres dessas comunidades com a dominação masculina e com a determinação de que seus lugares são os ligados aos espaços domésticos ou estaríamos diante de uma construção de mundo que concebe público e privado de forma distinta. Através do trabalho de campo nas comunidades Aldeia de Imbituba/SC e Toca de Santa Cruz em Paulo Lopes/SC, das relações estabelecidas com as mulheres desses locais e de suas narrativas biográficas, esse trabalho busca entender as lideranças de mulheres nas comunidades quilombolas nos termos locais, não pressupondo dicotomias ocidentais, presentes no feminismo hegemônico, tais como feminino/masculino ou privado/público.
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