A partir de R$32,00
No imaginário escolar, a figura do professor de História é comumente associada a uma personalidade crítica e anticapitalista. Para além disso, pudemos perceber em nossa experiência escolar que muitos professores de História eram vistos como elementos indesejados, principalmente por serem representados como aqueles que contestam tudo simplesmente por contestar. Por várias vezes fui interpelado por novos colegas – professores – que, ao tentarem iniciar uma conversa diziam: “Eu sei que vocês professores de História não concordam com isso, mas…”, ou então: “Porque vocês professores de História não concordam com…”. Mas, e se ao contrário do que se pensa ou do que possa parecer, a formação do senso crítico nos alunos já tradicionalmente atribuída ao ensino de História não representar nada mais, nada menos do que a formação de sujeitos criativos, algo indispensável para o mercado de trabalho nestes tempos de dinamismo e rápidas mudanças? E se, ao invés de buscarem o conteúdo e as estratégias de ensino da sua disciplina apenas em livros e manuais de tipo top down, os professores de História pudessem buscar subsídios para o seu trabalho no universo interpretativo dos seus próprios alunos, como seria? De forma investigativa e comprometida com a fidedignidade teórica, o presente livro aborda essas e outras questões. Nestes tempos de ataque aos meios de interpretação crítica da realidade, o próprio contexto social em que vivemos parece convocar este assunto, dando-lhe uma relevância que ultrapassa os limites da própria sala de aula.
A partir de 17/08/22 o atendimento dA Editora será unica e exclusivamente pelo e-mail falecom@aeditora.com.br Dispensar