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Utilizando a Psicologia Analítica como fundamentação teórica, este estudo teve por objetivo esclarecer e compreender os significados que o homem que não trabalha e não tem renda própria atribui a si mesmo, à sua situação e às expectativas sociais referentes ao trabalho.
No Brasil, a carência de pesquisas em Psicologia Clínica específicas sobre o homem que não trabalha e não tem renda própria torna este um tema relevante para estudos e reflexões. Utilizando a Psicologia Analítica como fundamentação teórica, este estudo teve por objetivo esclarecer e compreender os significados que o homem que não trabalha e não tem renda própria atribui a si mesmo, à sua situação e às expectativas sociais referentes ao trabalho, bem como elucidar quais seriam os fatores de investimento e/ou desinvestimento no trabalho. Para tanto, buscou-se apreender aspectos subjetivos com a entrevista de História de Vida como instrumento de investigação. A pesquisa foi realizada com quatro homens residentes no estado de São Paulo, na faixa etária aproximada de 30 anos, estando sem trabalho remunerado e sem nenhum tipo de renda há, no mínimo, cinco meses, e sendo financeiramente dependentes dos seus familiares ou cônjuges. Os resultados apontam que a percepção do trabalho se revela como uma configuração elementar na trajetória de vida. O trabalho pode ter o sentido de uma obrigação constante — uma imposição que perdura — ou se apresentar como um significado em transformação — levando a ressignificações. Destaca-se a afirmação da identidade, assim como motivações conscientes e inconscientes associadas ao trabalho. A pesquisa possibilitou, ainda, inferir a existência de complexos decorrentes da vivência do trabalho. O levantamento das experiências subjetivas vinculadas a uma conjuntura cada vez mais presente na sociedade atual aponta para a intensa carga afetiva relacionada ao trabalho.
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