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OS EFEITOS DE SENTIDO NA TRADUÇÃO DO DISCURSO DE POSSE DO PRESIDENTE NORTE AMERICANO JOHN FITZGERALD KENNEDY

R$75,00

Para entendermos os efeitos de sentido do discurso de Kennedy, faz-se necessário realizarmos uma abordagem do discurso do sujeito norte-americano no início da década de 60, mais precisamente entre 1960 e 1963, época em que Kennedy proferiu o discurso, 1961, contrastando com o discurso do sujeito brasileiro na mesma época.

informações adicionais

Autor(es) Relacionado(s):

Carlos Roberto Teixeira de Vasconcellos

Organizador(es):

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2022

PÁGINAS

208

TAMANHO

16cmx23cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-65-5861-638-2

DOI

10.31012/978-65-5861-638-2

Descrição

Kennedy se coloca não simplesmente como o vencedor do seu partido – Democrata, mas sim como um jovem presidente que teve a credibilidade do povo norte-americano pelo seu ideal de paz e democracia. No que se refere ao partido, vale aqui esclarecer que os partidos políticos constituem a base do sistema político americano. Curioso é que a Constituição não dispõe sobre os partidos políticos nem sobre o seu papel como veículo pelo qual os candidatos a cargos políticos são propostos aos eleitores. Em geral, os Estados Unidos utilizam o sistema bipartidário. Isso quer dizer que a política nos planos federal, estadual e local é dominada por dois partidos políticos principais: O Democrata (partido de Kennedy) e o Republicano.

Quando Kennedy diz que acaba de fazer um juramento perante a ‘vos’ ele se refere ao Presidente da Suprema Corte. As palavras do juramento constam do Artigo II da Constituição Norte-Americana. O discurso de Kennedy inaugura um discurso político de modernidade, “marketing político”, um ícone para a história americana e para o mundo. Kennedy reforça a Guerra Fria, portanto, comemoração carrega um sentido que não corresponde semanticamente ao ato em si. Nos três últimos parágrafos do discurso entendemos que o efeito de sentido que eles produzem, por um lado reforça o credo religioso de Kennedy – o catolicismo como já citado, de outro na medida em que ele apresentou sua vitória como uma constatação da celebração da liberdade, parece ter associado os resultados das eleições de 1960 nos Estados Unidos a uma escolha divina.