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“Nada mais enganador que analisar o abandono de crianças como um fenômeno do passado. Cada vez mais, torna-se um problema historiográfico relevante na medida em que possibilita aos leitores interessados e aos especialistas um grupo de reflexões úteis e de perturbadora atualidade. Em diferentes países europeus, o abandono de recém-nascidos tem ganhado respaldo institucional, com a implantação de lugares de depósito anônimo de bebês, à semelhança do que era praticado outrora. Neste livro, o leitor poderá encontrar reflexões importantes, de grande originalidade, com histórias fascinantes, mas também trágicas desse passado tão atual.” do Prefácio Renato Franco.
Esta obra visa aprofundar o conhecimento histórico acerca de um fenômeno amplamente aceito e praticado durante o Antigo Regime: a prática da exposição de crianças. Tema pouco abordado pela historiografia sulina, o espaço de análise é a Freguesia Madre de Deus de Porto Alegre, entre os anos de 1772 a 1837. Ressalta-se que, nesse período, assim como em tantas outras regiões do Brasil colonial e imperial, Porto Alegre não dispunha de uma Santa Casa de Misericórdia com uma roda de expostos ativa que pudesse amparar essas crianças, que, nesse contexto, eram, portanto, enjeitadas nas portas das casas dessa população. Assim, conforme a legislação vigente, coube a Câmara municipal a responsabilidade em administrar o amparo e a criação dessas crianças desvalidas, por meio do pagamento de amas de leite e amas de criação ou, como no caso aqui proposto, pagar salários à famílias que se propusessem a criar esses rebentos.
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