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Os soldados-fotógrafos da paz foram militares brasileiros que participaram da primeira missão de paz da ONU (1957-1967). Na incumbência de acalmar a fronteira da Palestina com Israel, eles observavam o deserto, o povo beduíno e sua cultura milenar. Com máquinas em punho, eles fotografaram as cores, as dores e o cotidiano do deserto e das cidades do Oriente Médio.
Entre os anos de 1957 a 1967, a Organização das Nações Unidas (ONU) organizou e enviou para a fronteira árabe-israelense a sua primeira missão de paz. Isso ocorreu como forma de acalmar os ânimos entre o Egito e Israel e os parceiros políticos e econômicos deste – a França e a Inglaterra. Era a UNEF (United Nations Emergency Force, na sigla em inglês).
Militares de dez países – Brasil, Canadá, Colômbia, Dinamarca, Finlândia, Suécia, Índia, Indonésia, Iugoslávia e Noruega – participaram da Missão. O Brasil permaneceu durante os dez anos. O ofício principal era servir como um elemento político e militar neutro entre os o povo local – os palestinos – e as forças do Egito e de Israel.
Os militares levaram a paz para a região e a escrutinaram profundamente a Faixa de Gaza e uma parte do Oriente Médio. A missão levou para as antigas terras da Palestina militares muito jovens e ávidos pela descoberta e aventura. Era muita informação para gravar e guarda na cabeça. Elementos demais, fantásticos demais para relatar e encontrar quem neles acreditassem. Dessa forma, a fotografia se tornou meio de comprovação e objeto de lembrança de um período e lugar o qual jamais retornariam. Assim, os soldados transformaram-se em fotógrafos. Tudo era motivo para fotografar, documentar e comprovar sua passagem por aquelas distantes terras de histórias e guerras antigas e incompreensíveis para os soldados-fotógrafos da paz.
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