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Porquê continuamos curiosos em conhecer Deus?

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Considera-se que os livros têm sido utilizados como um dos principais meios para difundir as principais ideias e crenças mágico-esotéricas. Além da curiosidade sociológica pelo fenômeno, o inusitado deste tema fica por conta de se ter buscado apoio em outras tradições disciplinares – mais especificamente, em Heidegger, Wittgenstein e Otto – para tentar ir além de uma explicação que fatalmente cairia apenas sobre o social. Argumenta-se que a “curiosidade” observada hoje pelos assuntos espirituais não tem a profundidade ontológica necessária para fazer o homem sair da vida inautêntica: como o falatório (termo heideggeriano para tratar da superficialidade da fala) geralmente parte de uma fala essencial, acaba tocando em questões importantes e expondo as limitações da consciência habituada a viver uma vida inautêntica, contudo, dificilmente consegue revelar o essencial que, segundo a argumentação aqui apresentada, é indizível.

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ISBN 446ff17f21c2 Categoria Tags ,

informações adicionais

Autor(es) Relacionado(s):

Dione Lorena Tinti

Organizador(es):

EDITORA

Brazil Publishing

LINGUAGEM

Português

ANO

2014

PÁGINAS

294

TAMANHO

15x21cm

ISBN - LIVRO DIGITAL

978-85-68419-00-7

DOI

Descrição

Considera-se que os livros têm sido utilizados como um dos principais meios para difundir as principais ideias e crenças mágico-esotéricas. Além da curiosidade sociológica pelo fenômeno, o inusitado deste tema fica por conta de se ter buscado apoio em outras tradições disciplinares – mais especificamente, em Heidegger, Wittgenstein e Otto – para tentar ir além de uma explicação que fatalmente cairia apenas sobre o social. Argumenta-se que a “curiosidade” observada hoje pelos assuntos espirituais não tem a profundidade ontológica necessária para fazer o homem sair da vida inautêntica: como o falatório (termo heideggeriano para tratar da superficialidade da fala) geralmente parte de uma fala essencial, acaba tocando em questões importantes e expondo as limitações da consciência habituada a viver uma vida inautêntica, contudo, dificilmente consegue revelar o essencial que, segundo a argumentação aqui apresentada, é indizível.