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Nesta obra, os autores oferecem uma reflexão acerca das possibilidades de integração curricular na Educação Profissional. Investigam uma experiência prática de projetos que devem integrar a formação profissional à geral. Nesse sentido, formulam discussões teóricas sobre a interdisciplinaridade e os impasses para a prática de projetos integradores.
Esta obra tem suas origens em uma investigação de mestrado empreendida na Linha de Pesquisa Ensino de Ciências Humanas e Sociais do Programa de Pós-Graduação em Ensino, um programa acadêmico em associação ampla entre a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN) e a Universidade Federal do Semiárido (Ufersa). Trata-se de um estudo com foco nos Projetos Integradores no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), mais especificamente, a execução destes em um dos seus Campi. Vale salientar que os Projetos Integradores devem fomentar a concepção de currículo integrado e estão ancorados nas perspectivas interdisciplinar e de politecnia. Logo, nos documentos oficiais daquela instituição, esses projetos são compreendidos como propostas pedagógicas capazes de superar (ou minorar) a compartimentalização dos saberes e a dualidade que divorcia a formação geral, propedêutica, da formação para o mundo do trabalho. As reflexões produzidas têm como alicerce as ideias dos pesquisadores do campo trabalho-educação. Porém, a estas, associamos o ciclo de políticas formulado pelo sociólogo inglês Stephen Ball e colaboradores, a qual tem sido amplamente utilizada como referencial teórico-analítico para o estudo de políticas educacionais. A obra oferece um panorama acerca da tentativa de integração curricular no IFRN, investigando a sua prática em um curso. Nela, formulamos discussões a respeito das dificuldades para a aplicabilidade de Projetos que promovam a integração na forma como é proposta nos documentos oficiais desse Instituto.
