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Este trabalho descortina a composição, a estrutura, a expansão, as tensões, assimetrias, lutas e formas de reconhecimento político-profissional dos trabalhadores da cultura no Brasil, tendo como especificidade a linguagem musical, em suas articulações fundamentais com as políticas culturais.
“Karl Marx, no seu clássico O Capital, falava de necessidades do estômago e do espírito com igual importância. Os seres humanos em sociedade precisam comer, vestir, morar etc. Essas necessidades do estômago passam por cadeias de produção e circulação e envolvem trabalhadores e trabalhadoras com necessidades e lutas múltiplas – dimensão bem visível, ainda que sempre mistificada pela ideologia dominante, da vida em sociedade.
Menos visível e chamativo é o processo produtivo que atente às necessidades do espírito e a luta dos proletários da cultura. Invisíveis ou reduzidos a uma visão falsa de um mundo de glamour, riqueza e fama – condição de uma extrema minoria generalizada para todos -, poucos de nós pensamos como é feito o produto cultural que consumimos: como vivem os trabalhadores/as, quais suas lutas, condições de existência, percepção sociopolítica, formas de organização coletiva etc.
A pesquisa de Amanda Coutinho, agora publicada em livro, busca ajudar a responder essas perguntas. Focada na atuação artística musical e na produção cultural chamada de independente, Amanda combina sólido domínio teórico com importante sensibilidade analítica para compreender toda complexidade da produção cultural e os rebatimentos das macroestruturas, como a política econômica neoliberal, na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.” – Jones Manoel
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