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Este trabalho constitui uma análise focada nas ações do Estado frente aos povos originários/camponeses e à sociedade mexicana como um todo, devido à redefinição do processo de colonização no Sul-Sudeste do México, região com maior concentração dos povos originários/camponeses. O ano de 2014 foi, para os mexicanos, de grandes mudanças, pelo advento das reformas na constituição empreendidas pelo governo de Enrique Peña Nieto, as “Reformas Estruturais”, forjando às bases para a Integração Física Regional. Em 2016, o presidente mexicano já havia efetivado onze reformas. A análise documental do projeto de Integração e seus desdobramentos atuais configura-se como o objetivo maior do presente trabalho. Assim, buscou-se evidenciar como os conceitos (espaço e tempo) foram apropriados pela Europa para a constituição do continente latino-americano. Explicou-se as relações interamericanas atuais a partir da história, pois ao contrário do que se imagina é de longa data, remete-se ao século XIX. Além disso, evidenciou-se o posicionamento do México a partir da mudança de eixo da Europa para os Estados Unidos no pós-guerra até a adesão ao Tratado de Livre Comércio do Norte. Por fim, dedicou-se à análise do projeto de Integração Física Regional, prioritariamente, a participação do México, a sua liderança frente ao Plan Puebla Panamá e as consequências para a sociedade. O intuito é situar o Plano, por isso, fez-se um levantamento histórico, além de analisar o Capítulo México, Documento Base e abordar a organização indígena e campesina, as lutas empreendidas contra o Plano e a íntima conexão existente entre as relações internacionais e as dinâmicas internas da sociedade mexicana.
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